terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A História do Dinheiro


          A historia do Dinheiro

  O dinheiro é o meio mais usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição. É também a unidade contábil. Seu uso pode ser implícito ou explícito, livre ou por coerção. Acredita-se que a origem da palavra remete à moeda portuguesa de mesmo nome (o dinheiro). A emergência do dinheiro não depende de uma autoridade central ou governo. É um fenômeno do mercado; na prática, entretanto, os tipos de moeda mais aceites atualmente são aquelas produzidas e sancionadas pelos governos. As maiores partes dos países possuem um padrão monetário específico — um dinheiro reconhecido oficialmente, possuindo monopólio sobre sua emissão. Algumas exceções são o euro (usado por diversos países europeus) e o dólar (utilizado em todo mundo).O dinheiro em si é um bem escasso. Muitos itens podem ser usados como dinheiro, desde metais e conchas raras até cigarros ou coisas totalmente artificiais como notas bancárias. Em épocas de escassez de meio circulante, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante é não perder o poder de troca e compra. Podem substituir o dinheiro governamental: cupons, passes, recibos, cheques, vales, notas comerciais entre outros. Na sociedade ocidental moderna o dinheiro é essencialmente um símbolo – uma abstração. Atualmente as notas são o tipo mais comum de dinheiro utilizado. No entanto bens como ouro e prata mantêm muitas das características essenciais do dinheiro.

     Origem do Dinheiro                                                   

  Nos tempos mais remotos, com a fixação do homem à terra, estes passaram a permutar o excedente que produziam. Surgia a primeira manifestação de comércio: o escambo, que consistia na troca direta de mercadorias como o gado, sal, grãos, pele de animais, cerâmicas, cacau, café, conchas, e outras. Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como “salário”, o pagamento feito através de certa quantidade de sal; “pecúnia”, do latim “pecus”, que significa rebanho (gado) ou “peculium”, relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito). As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente em metal surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C.. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças, através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata.Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades. A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como “goldsmith’s notes”) passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de “papel moeda”, ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem à instituições bancárias.
  Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, respectivamente, na Suécia, em 1656; na Inglaterra, em 1694; na França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a palavra “bank” veio da italiana “banco”, peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público londrino.

Moeda de troca

  Devido à especialização da produção, os homens utilizavam o escambo, já que não possuíam ou não produziam a variedade de bens que atendessem as suas necessidades. Esse processo exigia que as partes desejassem exatamente o que a outra parte poderia oferecer e ainda que os seus valores fossem equivalentes. Em função dessa necessidade, originou-se a utilização de um instrumento facilitador de trocas, de valor padronizado, a moeda. Inicialmente, foram utilizados objetos, que por possuírem valor intrínseco, tornaram-se aceitos na obtenção de bens por todos da comunidade. A escolha desses instrumentos monetários se dava em decorrência da sua utilidade e /ou escassez, como também em função da divisibilidade, homogeneidade e facilidade de manuseio e transporte.

Moeda-Mercadoria

Consisti na utilização de bens, tais como o sal, o gado, as conchas dentre outros, por vários povos para a obtenção de outras mercadorias.

Moeda Metálica

  Apesar do crescente uso de cheques, cartões de crédito e mais recentemente de cartões eletrônicos, a moeda metálica continuou a servir de troco e meio de pagamento para transações de menor valor no Brasil e no mundo. O advento do euro, a nova moeda da União Europeia, reforçou a importância da moeda metálica, dando origem à cunhagem, pelos países membros da união monetária, de moedas com tipos comuns de reverso com indicação de valor, reservando-se os anversos para tipos nacionais próprios.
 Assim, a moeda metálica continua sendo uma realidade do dia-a-dia da população mundial. A sua história merece ser bem conhecida já que a história monetária reflete em boa parte a evolução das sociedades em que as moedas circularam.  É esse o objetivo da presente exposição, que pretende também situar os vários regimes monetários adotados por diversas civilizações nos últimos 2600 anos, no contexto de seu desenvolvimento histórico e artístico. Privilegiaram-se não somente as ilustrações referentes à produção e ao uso da moeda e às transações comerciais nas diversas épocas, mas também as relativas ao trabalho de metais, às artes plásticas em geral, e à arquitetura das várias civilizações, que de alguma forma influenciara a temática e o padrão estético de suas moedas metálicas.

Papel Moeda

  O Papel-moeda é dinheiro na forma de papel impresso emitido por um banco. O papel-moeda tem as mesmas finalidades que as próprias moedas. A ideia do papel-moeda nasceu no dia em que um individuo, necessitando de moedas correntes, entregou a outra um vale para troca de mercadorias ou metais (ouro, prata, ferro ou cobre), depois dado em pagamento a um terceiro, com direito de recebê-lo do emitente. Com função semelhante, circularam na Idade Média recibos de depósitos de ouro em pó, que circulava como moeda-corrente, pois era facilmente divisível, mas difícil de ter sua pureza garantida. Esses comprovantes chamavam-se recibos de ourives, pois eram neles que certos comerciantes confiavam, graças à sua idoneidade e cuja assinatura garantia os valores apresentados. A partir de meados do século XIX, o Estado assumiu a emissão e o controle da moeda nacional. Atualmente, o Papel-moeda ou Moeda Fiduciária (baseada na confiança da sociedade) “é constituída por moedas metálicas e notas que circulam livremente no país”. Ela não possui lastro metálico e é inconversível em ouro, cabendo ao Estado a responsabilidade de garantir o seu valor por meio da quantidade de moeda liberada.

      A Historia do Dinheiro no Brasil

   O primeiro dinheiro do Brasil foi a moeda-mercadoria. Durante muito tempo, o comércio da terra foi feito por meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal. As primeiras moedas metálicas - de ouro, prata e cobre – chegaram com o início da colonização portuguesa. A unidade monetária de Portugal, o REAL, foi usada no Brasil durante todo o período colonial. Assim, tudo se contava em réis – plural popular de real – com moedas fabricadas em Portugal e no Brasil. As casas fabricantes de moedas foram aqui criadas à medida que os lugares iam desenvolvendo-se e necessitavam de dinheiro. A primeira foi a Casa da Moeda da Bahia, seguida pelas do Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais.

     A Historia do dinheiro no Mundo

  O dinheiro é o mais meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição. É também a unidade contábil. Seu uso pode ser implícito ou explícito, livre ou por coerção. Acredita-se que a origem da palavra remete à moeda portuguesa de mesmo nome (o dinheiro).A emergência do dinheiro não depende de uma autoridade central ou governo. É um fenômeno do mercado; na prática, entretanto, os tipos de moeda mais aceites atualmente são aquelas produzidas e sancionadas pelos governos. A maior parte dos países possuem um padrão monetário específico — um dinheiro reconhecido oficialmente, possuindo monopólio sobre sua emissão. Algumas exceções são o euro (usado por diversos países europeus) e o dólar (utilizado em todo mundo).O dinheiro em si é um bem escasso. Muitos itens podem ser usados como dinheiro, desde metais e conchas raras até cigarros ou coisas totalmente artificiais como notas bancárias. Em épocas de escassez de meio circulante, a sociedade procura formas de contornar o problema (dinheiro de emergência), o importante é não perder o poder de troca e compra. Podem substituir o dinheiro governamental: cupons, passes, recibos, cheques, vales, notas comerciais entre outros.Na sociedade ocidental moderna o dinheiro é essencialmente um símbolo – uma abstração. Atualmente as notas são o tipo mais comum de dinheiro utilizado. No entanto bens como ouro e prata mantêm muitas das características essenciais do dinheiro.

Conclusão

 Percebi que a necessidade de adquirir outros bens e as dificuldades do escambo direto, provocou o desenvolvimento da moeda – instrumento que facilitou substancialmente as práticas comerciais. A utilização da moeda passou por varias fases, apresentando para cada momento histórico, uma alternativa para atender a demanda de facilitar o processo de troca de mercadorias ou bens. Percebeu-se ainda, que essas necessidades – de adquirir outros bens possibilitaram que a moeda exercesse suas funções, contribuindo assim, para o desenvolvimento comercial, para a criação das instituições bancárias e para o crescimento econômico e social de cada nação.
  
Bibliografia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheiro

http://www.bcb.gov.br/?HISTDIN

http://www.bc.gov.br/?ORIGEMOEDA